segunda-feira, 9 de junho de 2014

A globalização vem interferindo em diversos segmentos da economia, dentre eles os mercadores alimentares, que vem passando por mudanças significativas e junto com essas mudanças o modo de preparo desses alimentos vem se alterando, pois ultimamente alguns estabelecimentos estão se preocupando com a parte financeira e não com o bem estar do cliente.
Devido ao grande número de refeições servidas todos os dias, a oferta de alimentos seguros e de qualidade em Unidades Produtoras de Refeições (UPRs) é fundamental. Com o crescimento dessas unidades, diversas mudanças têm ocorrido, levando os setores produtivos a reverem, adaptarem e atualizarem seus processos de produção, suas formas de conduta, códigos legais e sistemas de gestão. Na UPR, a gestão da qualidade compreende um conjunto de atividades e ferramentas essenciais para prevenir doenças, e a regulamentação do setor tem como benefícios a redução dos riscos de mortalidade e morbidades associadas com o consumo de alimentos contaminados com patógenos e outros perigos.

Propiciar conhecimentos que estimulem a autonomia do indivíduo, a saber, escolher locais adequados para alimentar-se, a mobilização social e a escolha de práticas alimentares mais saudáveis, valorizando e respeitando as especificidades culturais e regionais dos diferentes grupos sociais e etnias, na perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional e da garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada para que o cliente sinta-se bem.

O número de pessoas que realizam suas refeições fora de casa vem crescendo significativamente nos últimos anos. Essa rotina para maioria das pessoas representa praticidade e rapidez, viabilizando-as desenvolver outras atividades de trabalho com isso as escolhas têm sido cada vez mais prejudiciais comprometendo o estado de saúde desses indivíduos. A grande justificativa pelas “piores” escolhas é a falta de tempo e as questões financeiras.

 

Sempre que um consumidor pretende adquirir ou consumir um gênero alimentício parte do princípio que este se encontra em boas condições higiênicas. Contudo, esta não é a realidade, pois com frequência surgem situações relacionadas com intoxicações alimentares. Sendo os alimentos uma necessidade básica para o Homem, não faz sentido falar-se de qualidade de vida se não se preservarem as condições higiênicas dos alimentos.

Define-se higiene como o conjunto de regras práticas que têm por objetivo proteger a saúde e prevenir a doença, evitando a deterioração dos alimentos e prevenindo qualquer possível risco para a saúde pública.

O conceito de higiene deve ser considerado como um fator de produção, cujo objetivo final é a produção de bens de consumo, alimentos sãos.

O cumprimento das regras de higiene é fundamental para a boa qualidade dos alimentos e para a saúde dos consumidores. Má higiene dos manipuladores de alimentos, dos equipamentos e das instalações onde se preparam gêneros alimentares são causa frequente de doença nos consumidores. Em seguida, serão abordados alguns aspectos relacionados com a higiene dos trabalhadores, dos equipamentos e das instalações.

As unidades produtoras de refeições comerciais necessitam de melhorias para servir alimentos mais seguros do ponto de vista higiênico-sanitário, uma vez que os consumidores alimentam-se diariamente nesses locais, estando expostos a diversos perigos.
Nesse sentido, as doenças de origem alimentar podem ser evitadas com o conhecimento de critérios técnicos, o cumprimento da legislação vigente para setor e o uso de sistemas de qualidade que possa orientar o trabalho, com o objetivo de melhorar a qualidade higiênica- sanitário.
Assim, ressalta-se que, apesar da importância para a saúde publica e a preocupação mundial quanto á produção e ao consumo       de alimentos seguros, há evidencias da necessidade de maiores investimentos e pesquisas no setor de serviços de alimentação.

Esses investimentos devem ser feitos tanto pelos proprietários dos locais quanto pelo governo, que pode contribuir melhorando a fiscalização e implantando programas de intervenção, não apenas para os serviços de alimentação, mas também com ações que atinjam toda a cadeia produtiva de alimento. 




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