quarta-feira, 4 de junho de 2014
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Alimentação fora do lar registra maior crescimento em dez anos
6/04/2014 01:15:00 AM
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O mercado de Food Service ou Alimentação Preparada
Fora do Lar alcançou em 2010 melhor desempenho dos últimos dez anos no Brasil
com crescimento de 16,5%, atingindo R$ 185 bilhões de faturamento, conforme
estimativa da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia)
apresentada ontem, durante o 4º Congresso Internacional de Food Service, em São
Paulo.
O cenário favorável
também garantiu aumento de 4,7% no número de contratações formais do setor, em
comparação a 2009, com 73 mil novos empregados. Para o presidente da Abia,
Edmundo Klotz, a perspectiva para 2011 é que o mercado de Food Service feche o
ano mantendo alta performance. “O desempenho do setor permanece consistente e
os resultados alcançados até o momento nos levam a acreditar num crescimento
entre 15% e 16%, o que resultaria em um aumento de cerca de 6% na abertura de
novos postos de trabalho”, estima Klotz. As mudanças nos hábitos alimentares,
causadas, principalmente, pela forte presença das mulheres e jovens no mercado
de trabalho e pela expansão da classe C foram o indutor do avanço do Food
Service no Brasil, de acordo com Jean Louis Gallego, coordenador do Departamento
de Food Service da Abia. “Atualmente, mais de 30% das refeições dos brasileiros
são feitas fora do lar. O aumento da renda e da geração de empregos reduziu o
tempo de permanência das pessoas em suas casas e aumentou a necessidade e o
interesse pela alimentação nos mais de 1,4 milhão de estabelecimentos
espalhados pelo País”, explica Gallego. Entre 2001 e 2010, o Food Service
expandiu 235,1%, movimentando estimado R$ 1.093 trilhão. Essa evolução do setor
impactou positivamente a indústria fabricante de alimentos, que nos últimos 10
anos incrementaram seu faturamento em R$ 532,9 bilhões em vendas de
ingredientes ao mercado de Alimentação Preparada Fora do Lar. Somente no ano
passado, a comercialização de insumos a restaurantes, padarias entre outros
estabelecimentos renderam às fabricantes de produtos alimentícios R$ 75,1
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